Dermatite atópica: o que é e como tratar?

Aqui no CIDP, já tivemos estudos com participantes que tivessem dermatite atópica no rosto. Mas você sabe identificar essa alergia na pele? De acordo com a Sociedade Brasileira de Dermatologia, a dermatite atópica é uma doença genética, crônica cuja principal característica é uma pele muito seca e erupções que coçam e podem levar a ferimentos. Geralmente, trata-se de um quadro inflamatório da pele que vai e volta, podendo haver intervalos de meses ou anos entre uma crise e outra.

Causas

Mas o que causa as crises? São vários fatores possíveis, como contato com materiais ásperos, poeira, detergentes, produtos de limpeza em geral, roupas de lã e tecido sintético. Mudanças bruscas de temperatura, infecções e estresse também são gatilhos para as crises alérgicas. A dermatite atópica pode também vir acompanhada de asma ou rinite alérgica.

Segundo a SBD, a dermatite atópica atinge 7% da população adulta e 25% das crianças do nosso país. Apesar de acometer todas as faixas etárias, ela costuma se manifestar de forma diferente dependendo da idade. Nas crianças, as lesões geralmente aparecem depois dos 6 meses de idade e atingem as bochechas, que ficam vermelhas e descascando, e partes dos joelhos e cotovelos. No caso dos adultos, os machucados são vermelhos, coçam e soltam líquidos. Eles surgem mais nas dobras do pescoço, cotovelos e joelhos.

Tratamento

Apesar de a dermatite acompanhar a pessoa por toda a vida, isso não significa que ela não vá viver bem. É possivel controlar a doença com algumas medidas e medicamentos. Devido à pele ressecada, a base do tratamento é o uso de hidratantes, já que a hidratação da pele é necessária para aliviar o eczema. Não se esqueça também de beber bastante água para manter-se hidratado.

Banhos quentes devem ser totalmente evitados. O ideal é tomar duchas frias ou mornas, pois a água quente resseca ainda mais a pele. Também se deve usar sabonetes antirressecamento. Opte ainda por roupas leves e de algodão.

Nos casos mais graves, os pacientes poderão precisar de medicações orais. Mas somente um médico pode dizer qual o medicamento mais indicado para o cada caso, bem como a dosagem correta e a duração do tratamento. É preciso seguir à risca as orientações e jamais se automedicar.

Créditos: Sociedade Brasileira de Dermatologia e Revista Saúde