A rosácea é uma doença vascular inflamatória crônica, que provoca vermelhidão no rosto. Caracteriza-se por uma pele sensível, geralmente mais seca, que começa a ficar eritematosa (vermelha) facilmente e se irrita com ácidos e produtos dermatológicos, no geral. Aos poucos, a vermelhidão tende a ficar permanente e aparecem vasos finos, pápulas e pústulas que lembram a acne. Por isso a rosácea é também chamada erroneamente de “acne rosácea”, já que a acne é uma doença da glândula sebácea, totalmente diferente da rosácea, seja pela causa, idade ou pelos aspectos clínicos e as características em geral.
De acordo com a Sociedade Brasileira de Dermatologia (SBD), a rosácea ocorre principalmente em adultos entre 30 e 50 anos de idade e é mais frequente em mulheres, porém atinge muitos homens. Raramente ocorre em negros. Sua origem ainda não é conhecida, mas há uma predisposição individual (mais comum em brancos e descendentes de europeus) que pode ser familiar, evidenciando uma possível base genética. A influência de fatores psicológicos, como o estresse, também pode ser uma das causas da rosácea. Os principais sinais e sintomas típicos são:
- períodos de sensação de vermelhidão e calor na pele
- dilatação de pequenos vasos permanentes.
- eritema facial persistente
- pápulas e pústulas que lembram a acne
- alterações nos olhos, como irritação, ressecamento e conjuntivite podem ocorrer
Tratamentos
Não há cura para a rosácea, mas há tratamento e controle. Todos os agravantes ou desencadeantes devem ser afastados ou controlados, como bebidas alcoólicas, vento, frio e ingestão de alimentos quentes. É importante enfatizar também que o uso de filtros solares no rosto é fundamental para controle da doença e manutenção dos resultados. Mas o dermatologista é quem vai avaliar o grau, a fase e a pessoa como um todo para então indicar o melhor tratamento.
As informações são da Sociedade Brasileira de Dermatologia.